sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dia 31 - E 2011?

De 2011 eu espero, primeiramente, que seja melhor que 2010.

Não vou fazer promessas, pra não criar falsas expectativas.

Quero as pessoas que eu amo junto comigo. Quero me orgulhar das pessoas à minha volta. Quero manter o blog. Quero escrever o que eu tiver vontade. Quero que a faculdade me dê menos trabalhos e menos dor de cabeça (aham). Quero jogar futebol. Quero meu time campeão.

Se eu tiver tudo o que eu citei, além de saúde, água, luz, internet e TV a cabo, acho que não preciso de muito mais pra ter um bom 2011. A diversão, os episódios, os momentos, o que eu vou tentar, conseguir, descobrir... tudo isso vem naturalmente.

Obrigado a todo mundo que passou por aqui - comentando ou não - nesses quase seis meses de existência do blog, e nessa saga do mês de dezembro. Feliz 2011 pra todos nós!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dia 30 – Uma foto minha em 2010


Depois de tanto falar mal, eu tenho que confessar a vocês: eu sou fã do Restart. Mentira, essa foto foi antes do show da festa à fantasia da faculdade que eu citei aqui. Eu, no auge da minha boa vontade, fui até o Bom Retiro atrás de uma calça colorida, depois de ter encontrado apenas os óculos e os cadarços coloridos na 25 de Março. A camiseta veio por último, era a parte mais fácil de encontrar. O tênis é um All Star preto emprestado do meu irmão, e o cinto é da minha prima - que me acompanhou na festa, vestida de Chiquinha. A vassoura eu peguei na hora mesmo pra tirar a foto.

Passei momentos de extrema vergonha indo para a festa, no trajeto até o ponto de ônibus, e dentro do próprio ônibus - "Ele tá vestido do quê? Restart? É uma bandinha aí, a meninada adora". Se eu não estivesse com a Chiquinha do meu lado, eu teria medo de apanhar. Mas, no fim, foi tudo bem.

E é uma pena pra vocês que já tenha passado o "Troféu vergonha alheia", senão essa foto seria uma boa candidata ao "prêmio".

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dia 29 – O bom de 2010 foi...

Se, de uma forma geral, 2010 foi ruim, ele também teve muita coisa boa.
Troféu "Que bom" 2010
Descobri que posso contar com a amizade de várias pessoas (inclusive minha cunhada, Naiara, cujo nome estou colocando aqui por livre e espontânea vontade) e continuei contando com outras.

Criei o blog, e por causa dele comecei a falar com pessoas que já conhecia, mas com quem nunca tinha realmente parado pra conversar.

Preenchi melhor o meu tempo livre com séries. Terminei "Friends" e "Anos Incríveis", estou terminando "Without a Trace, e descobri "How I met your mother" - que ainda está no ar.

Fui ao show da minha banda preferida.

Conheci outro país.

E ainda faltam dois dias para o ano acabar. Pode ser que 2010, além de tudo o que eu disse, ainda tenha algo de bom.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dia 28 – O problema de 2010 foi...

...ter sido um ano tão triste pra mim, por tudo o que já contei aqui. Meu tornozelo torcido, meus pais se separando, músicas ruins se alastrando, meu time jogando mal... hoje eu prefiro ser breve, pra não ser repetitivo. Pessoas ruins, momentos tristes, coisas chatas demais para serem relembradas.

Uma deliciosa entorse de tornozelo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dia 27 – Meu momento "Carla Perez" em 2010 foi...

Não, de novo vou "decepcionar" vocês, porque não tive nenhum momento "Carla Perez". Mas, dessa vez, vou homenagear esssa musa da inteligência, por sua atuação no filme Cinderela Baiana - que descobri que existia em 2010. Assistam apenas o final dessa obra-prima no vídeo abaixo (cuidado, spoilers). E, claro, sintam-se à vontade para assistirem essa raridade desde o início, no mesmo canal em que esse vídeo foi postado.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Dia 26 – Meu momento "Paola Bracho" em 2010 foi...

Como também deve ter gente que não sabe quem é Paola Bracho (essa eu sabia), eu explico: é uma vilã de uma novela do SBT, que adorava maltratar as pessoas.
Bom, eu tento ser legal com todo mundo, não odeio nem desprezo ninguém se não me derem motivo. E se eu não gosto de alguém, eu simplesmente evito atritos, não arranjo encrenca. Não tenho nada de Paola Bracho, acho que nem por um momento, me desculpem (mais uma vez).

sábado, 25 de dezembro de 2010

Dia 25 – Meu momento "Heleninha Roitman" em 2010 foi...

Primeiro passo: descobrir quem é Heleninha Roitman. Pronto. Pra quem, assim como eu, também não sabia, era uma personagem da Renata Sorrah que bebia demais.
Eu nunca disse isso aqui, mas eu sou um velho chato, não bebo. Por exemplo, na festa à fantasia da faculdade - a única festa de lá em que eu fui em 2010 - me diverti bastante, e não bebi nada. Aliás, se eu não me divertir em algum lugar, certamente o motivo não é não beber.

Infelizmente, hoje eu não tenho como dar uma resposta plausível. Quem sabe no ano em que eu virar uma garrafa de vodka sozinho... aham.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dia 24 – Meu momento "Eu sou Ryka" em 2010 foi...

Esse é um dos posts mais complicados do mês pra mim, porque, sinceramente, não sei qual foi esse momento. Até porque eu posso responder de duas maneiras: se o momento "Eu sou Ryka" foi aquele em que eu mais esbanjei grana ou se foi aquele em que eu armei um barraco com algum ser qualquer, assim como na cena da Carolina Ferraz.


Sendo assim, vou tentar responder dos dois jeitos: primeiro, não esbanjei grana nenhuma, infelizmente. A não ser que você considere riqueza (rykeza?) um bate-volta pro Paraguai. E, pelo ângulo do barraco, eu consideraria minhas conversas com a empregada. Sabe, pra quê tirar as coisas da mesa e colocar no guarda-roupa? Ou tirar da sala e colocar embaixo da cama? Eu xingo ela mesmo, coitada, não com a intensidade da Carolina Ferraz, muito longe disso, mas ela me irrita. Aliás, pra todo mundo que já tem ou teve empregada, recomendo que assistam o vídeo abaixo, que é de um bloco do "Junto e Misturado" em que o tema era "Empregada" (pra quem não assistiu nenhuma vez, "Junto e Misturado" deixou todos os outros programas de humor atuais da Globo no chinelo).

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dia 23 – E o troféu me mata de orgulho de 2010 vai para...

...a seleção espanhola, campeã do mundo pela primeira vez.
O futebol que a Fúria jogou na Copa do Mundo pode não ter sido o mais encantador, mas foi eficiente sem ser chato e pragmático. Depois da ilusória derrota contra a Suíça, logo no primeiro jogo, a Espanha passou a jogar bem. Contra o Chile, no último jogo da primeira fase, a defesa sofreu seu segundo e último gol no Mundial. A partir das oitavas-de-final, os espanhóis venceram todos os seus jogos por 1x0, sempre com o gol saindo no segundo tempo, e, no caso da grande final, contra a Holanda, na prorrogação (com o gol marcado por Iniesta).

Ao ganhar sua primeira Copa do Mundo, a Espanha, a seleção para a qual torci após a eliminação do Brasil, entrou para o seleto clube de campeões mundiais, que inclui, além do Brasil, a Itália, a Alemanha, a Argentina, o Uruguai, a França e a Inglaterra. E não torci por torcer, torci pelo Xavi, pelo Iniesta, pelo Puyol, entre outros, que representaram muito bem o time do Barcelona.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dia 22 – E o troféu vergonha alheia de 2010 vai para...

Fãs babacas e histéricos, trolls e gente burra.
Livro dos recordes: maior concentração de babacas por metro quadrado
Explico: você ser fã de uma banda tosca (deixa eu pensar num exemplo... Restart) tudo bem, isso é problema seu. Mas exagerar, se vestir igual por idolatrar os caras, chorar, berrar? Não tem explicação.

Custa muito ser apenas um fã? Tem que mostrar pra todo mundo, de todas as formas possíveis, que gosta daquilo? Daqui a dois ou três anos, ou menos, o fã babaca sentirá vergonha de si mesmo, com toda a certeza.

Já os trolls, esses grandes babacas que se espalham pela internet a cada dia, principalmente pelo Twitter, não me irritam, apenas sinto pena deles. Se a pessoa tem tempo suficiente para se dedicar a encher o saco de alguém, seja esse alguém famoso ou não, a vida dela não deve ser grande coisa. Não me irrito tanto com eles, mas é sempre bom evitar. Por isso os comentários do blog são identificados, porque trolls geralmente são anônimos. E se os comentários anônimos fossem liberados, com certeza já teriam aparecido alguns colegas "agradáveis" por aqui.

E gente burra que me dá vergonha alheia não é qualquer analfabeto... é gente que tem condição de não ser tão burra, escreve coisas absurdas, inventa erros gramaticais a cada dia, acredita em qualquer coisa que lê na internet, e coisas do tipo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dia 21 – Em 2010 eu quis matar...

ALERTA: post sobre o Flamengo e futebol.
AVISO: eu não quis, do fundo do meu coração, matar nenhuma das pessoas citadas. Elas apenas me tiraram do sério.

Capitão Babaca
...o Capitão Léo. O cara foi um dos maiores responsáveis, se não o maior deles, pela saída do Zico do comando do futebol do Flamengo, e provocou a ira da torcida rubro-negra.

...Patrícia Amorim. As prioridades e decisões dela foram desastrosas para o Flamengo.

...Rogério Lourenço, Silas e Luxemburgo, os técnicos responsáveis por vários momentos ridículos do Flamengo no Campeonato Brasileiro.

...a maioria dos jogadores do Flamengo, com raras exceções, sendo Léo Moura, Willians, Maldonado e Diego Maurício as principais delas.

...o Bruno. Matar a Eliza tudo bem, mas deixar o time com Marcelo Lomba no gol foi sacanagem. O substituto até foi bem no início, mas quando começou a falhar não parou mais.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dia 20 – Em 2010 eu descobri que...

...existe uma ótima série chamada "How I met your mother". Mais uma vez, a culpa é do Alejandro, que me apresentou a série, me falou pra assistir, e também já fez um post sobre ela. E ainda me deu a dica pra falar da série no post de hoje.
O tempo presente em "How I met your mother" é 2030. Ted Mosby reúne seus dois filhos no sofá e começa a contar a história de como conheceu a mãe deles. E a partir daí, por meio de flashbacks, voltamos a 2005, e conhecemos Ted mais novo, ao lado de seus amigos Marshall Eriksen, Lily Aldrin e Barney Stinson, desde o momento em que ele conhece Robin Scherbatsky, uma repórter que veio do Canadá (e sempre ouve piadinhas sobre sua terra natal) e está à procura de amigos.

A série é ótima, mas chega a ser brilhante em alguns episódios, como aqueles em que o passado de Robin vem à tona, ou Barney está em seus melhores momentos. Ted muitas vezes parece estar ali apenas para conduzir a história ao objetivo principal de sabermos quem é a mãe das crianças, e poucas vezes rende risadas. Marshall, com seu jeito bobo-alegre e engraçado, é o melhor amigo de Ted. Lily é professora do jardim de infância, e namora Marshall há muito tempo. Na minha opinião, Alyson Hannigan, que interpreta Lily (e foi a Michelle, em American Pie), é o que há de melhor na série, ao lado de Neil Patrick Harris, o Barney, que está sempre de terno e procurando alguma mulher para passar a noite.
Recomendo para todos que gostam de séries de comédia. Eu, ao contrário do meu amigo daltônico, prefiro não comparar "How I met your mother" com "Friends". Mas, para quem acompanhou a saga de Ross, Rachel, Chandler, Monica, Joey e Phoebe, não deixe de conferir, porque vale a pena.

Para quem quiser baixar, tem o VM Series, o Baixar TV, várias comunidades do Orkut, e o Google à sua disposição.
Para quem quiser ver o primeiro episódio para ter uma noção melhor do que se trata, clique aqui.
Para quem tiver preguiça de baixar, dá pra ver online, assim como no link acima. Tem nesse site. Para assistir, você vai precisar copiar, no endereço do link de cada episódio, tudo o que estiver depois de "url=" (exemplo: no link do primeiro episódio, você copiaria o "WFK5ZUCE=v?/moc.oedivagem.www//:ptth"). Depois, entre nessa página, cole no espaço depois do texto e clique em "Inverter URL". Pronto, agora é só abrir o endereço que aparecer ali.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dia 19 – Em 2010 eu quase...

A aula que o meu querido professor merece
 ...fiquei de DP. Como já contei, esse ano fiquei pela primeira vez de exame. Como eu já esperava, a correção foi rígida de novo: precisava tirar 5.5, pensei que tinha tirado mais de 9, e tirei 6.5.

...xinguei o professor (o mesmo da matéria que eu fiquei de exame), porque ele me deu zero num trabalho. Pelo menos a minha vontade e o meu cérebro arquitetaram toda a situação, mas no fim convenci ele a reavaliar o meu trabalho, apenas conversando. Ainda bem, porque a minha nota subiu alguns pontos que foram necessários.

...não postei hoje.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dia 18 – Em 2010 tive inveja de...

Hoje eu tenho inveja das crianças, dos (pré)adolescentes... sim, eu estou com apenas 18 anos, sei que eu tenho que aproveitar, mas já tenho saudades, e, sim, até sinto inveja. Porque não é legal ficar fazendo trabalhos exaustivos para a faculdade, que nós não tínhamos antes. Ter que se preocupar com outros montes de coisas, e lamentar o que você não pode fazer mais. Envelhecer é chato, ser criança é tão bom... são coisas da vida.

Eu escreveria um post maior, mas o meu amigo daltônico já falou o que eu penso sobre o assunto.

Só que, se eu voltasse a ser criança, eu gostaria de voltar também para os anos 90, pra não correr o risco de ser influenciado pelos coleguinhas e virar um fã de Restart. 

A criança mais velha do Brasil, e o velho mais criança do Brasil (quero ser assim, Papai Noel)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Dia 17 – Em 2010 eu consegui...

...criar o meu blog. Sempre gostei de escrever (talvez esse seja um dos motivos para eu ter escolhido Jornalismo), mas escrever para a faculdade, por obrigação, é chato. Aliás, é para isso que serve o blog, pelo menos o meu: para escrever, quando der vontade e para seguir à risca os memes que se espalham por aí.

...ganhar uma promoção, no Twitter. Como contei há alguns dias, eu consegui completar o álbum da Copa do Mundo. Antes disso, eu e outras centenas de pessoas tentávamos responder rapidamente às perguntas que o twitter @TorcidaPanini fazia. Os prêmios, para o primeiro a responder corretamente, eram envelopes de figurinhas, o álbum, e, mais tarde, as figurinhas que você precisava. Não tive sucesso, porque, se você respondesse dois segundos depois da pergunta feita, você já seria o vigésimo nono a enviar a resposta. Bom, algum tempo depois saiu o álbum do Brasileirão. A concorrência era menor, e eu tentei mais um milhão de vezes, até que eu ganhei, e enviei os meus dados por Direct Message. Então... ganhar eu consegui. Mas receber o prêmio, ainda não. E lá se vão uns três meses.

PS: quando entro em contato com a Panini, eles simplesmente me ignoram. É mais fácil, né?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dia 16 – Em 2010 eu tentei...

...um estágio, pela primeira vez. Não estava também muito a fim de sair da rotina de folgado, mas fui lá e mandei meu currículo pra ver se eu arriscava. Não me procuraram. Ou melhor: alguém me ligou no celular (um número de SP) 1 ou 2 dias depois de eu ter enviado o currículo. Mas a ligação foi por volta de 16h, e eu estava dormindo, infelizmente. (Foi só nesse dia que eu dormi à tarde, juro)
Tentei também ler todos os livros que os professores da faculdade pediram, ao menos na matéria em que eu estava com mais problemas no boletim (no geral, não passei nem perto de ler todos). Mas não deu muito certo: li os três primeiros livros para a tal matéria, e, depois de pensar muito, comecei a ler o do último bimestre. Logo desisti, tamanha a chatice.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia 15 – Em 2010 eu pensei em fugir para...

...lugar nenhum. Ou, para não ficar sem resposta, pra casa.
Se vir pra Taubaté é fugir, eu cheguei à extrema rebeldia de vir pra cá quando tive a chance de não ficar em São Paulo, e as faltas na faculdade não me prejudicariam.

Mas, sério, não pensei em fugir. Apesar de tudo o que aconteceu em 2010, ficar quieto em casa me fez, como sempre, me sentir melhor.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dia 14 – Em 2010 eu pela primeira vez...

...eu saí do país, e tive uma experiência muito legal, mesmo que rápida, ao conhecer uma pequena parte de Ciudad del Este, e, consequentemente, do Paraguai.

...eu completei um álbum de figurinhas: o da Copa do Mundo. Já tinha colecionado outras vezes, mas foi a primeira vez que consegui completar. Lembro das minhas tentativas frustradas, desde o álbum do Pokémon até o da Copa anterior, em 2006. Sempre ficavam faltando 3, 4, ou mesmo uma. E não, eu nunca mandava aquela carta para a Panini pedindo as que faltavam.

...fiquei de exame. Aliás, a prova foi ontem, e pra mim eu fui bem. O problema é a correção (nada) generosa do professor.

...terminei de assistir a uma série. Aliás, duas. Primeiro, na época em que estava com o tornozelo machucado e de mal com a vida, Friends me ajudou a passar o tempo com um pouco mais de alegria. E, nas férias de julho, terminei Anos Incríveis, um paraíso de nostalgia (que já recomendei aqui).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dia 13 - Meu melhor dia de 2010

Eu poderia simplesmente não me esforçar e dizer que o melhor dia de 2010 foi 8 de junho, porque é meu aniversário. Aliás, é o que eu vou fazer, porque não foi apenas o dia do meu aniversário. Foi um dia em que a minha família, as pessoas que mais importam na minha vida, estiveram do meu lado. E, infelizmente, isso foi raro nesse ano.

Outro dia muito bom foi o dia 23 de novembro. Não tem sensação melhor do que o sentimento de "É TETRA" ao entregar o último trabalho da faculdade e ir embora pra casa. Simples assim.

E, assim como nos últimos anos, a sexta-feira. O dia da semana mesmo, porque, de um modo geral, a maioria das sextas-feiras são sempre muito boas, porque eu estou sempre à vontade, jogo futebol, e a 2ª feira ainda está distante. E não saberia escolher apenas uma.

Os dias em que me reuni com os amigos no Shopping Paulista - e comemos pizza, ou assistimos Harry Potter -, aqueles em que recebi os amigos em casa, todos estiveram entre os melhores.

Só mais um dia, e esse é o último (o último que vou citar, porque espero que ainda tenha algum dia muito bom entre os que restam para o ano terminar): o dia deste post, 13 de dezembro. Vou colocar o horário do post como 23h59 do dia 13, mas, na verdade, eu não consegui postar a tempo. Estou postando por volta das 2h do dia 14. Porque, apesar de ter acordado cedo - e atrasado - pra fazer uma prova, ter tomado chuva, e esperado uma hora pela minha prima e pela amiga dela no shopping, o dia foi ótimo. Porque, mesmo atrasado, cheguei a tempo de poder começar a prova, e acredito que tenha ido bem. Mesmo com a chuva, e com o atraso das duas, nós ficamos horas sentados numa mesa do McDonald's falando porcarias e cantando Sandy & Junior. E depois ainda fui a uma singela despedida do meu amigo Victor, que vai viajar daqui a alguns dias para o Canadá, me empanturrei de batata frita e Coca-Cola.

Nenhum dia extraordinário, mas parece que, nesse ano, as pequenas coisas, como as que eu falei, tiveram um valor maior pra mim. E, por isso, não pude escolher apenas um dia. E estou postando no dia errado. Mas quem se importa, quando o tempo que eu "perdi" foi gasto vivendo?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Dia 12 – Meu pior dia de 2010

2010 foi o ano mais difícil da minha vida. Primeiro porque ele já começou ruim.  Posso considerar o combo do último Réveillon (de 31/12/2009 até 02/01/2010) como o pior "dia" do ano... pra mim foi uma coisa (ruim) só, um empate técnico que começou nos momentos finais do ano passado.

Nem vou prolongar o assunto, porque é chato pra mim, é chato pra quem lê, e é chato pra quem esteve envolvido. Aliás, eu só vou mencionar o que aconteceu porque é algo que é comum hoje em dia, infelizmente. Pode acontecer com qualquer um que ainda tenha os pais por perto, se já não aconteceu: os meus pais se separaram, na noite do Ano Novo.

Bom, depois disso, pelo menos eu continuava de férias. Ia jogar bola, que, como todo mundo já sabe, é o que eu mais gosto de fazer. Enquanto eu jogava, nem me lembrava dos outros problemas. E logo veio o dia 11 de janeiro, o segundo pior dia do ano. Num lance em que a bola já estava quase nas mãos do goleiro adversário, eu me desequilibrei, e torci o tornozelo. Na hora eu nem me incomodei, mas, à medida que ele inchava, eu me preocupava mais, e via uma das minhas poucas fontes de felicidade nas férias indo por água abaixo. Depois de constatada uma lesão, só voltei a jogar no fim de fevereiro, na malandragem, com dores e sem autorização médica, ainda fazendo sessões de fisioterapia.  No meio de março, quando me consultei com outra médica, em São Paulo, eu descobri que não poderia ter começado nem a fisioterapia. Nem falei pra ela que eu tinha até jogado bola, pra evitar conflitos (espero que ela não leia o meu blog e não venha me assassinar... mas se ela lê: Um beijo, Cibele!). Em abril, fiz uma ressonância magnética, e fui liberado para jogar. Ainda bem. Joguei tranquilamente pelo resto do ano, e meu tornozelo não dói desde então.

Mas, sabe, meu joelho está doendo desde ontem à tarde, quando joguei  futebol. E o pior é que eu nem sei em que lance começou essa dor. Estou com medo de ser alguma coisa séria, de novo. 2010 já vai tarde, viu...

PS: E a explicação para a minha música favorita de 2010 ter sido "Shadow of the day" vem da minha lesão no tornozelo. Na  internet, em busca de prazos para voltar a jogar, e outros exemplos de jogadores lesionados, cheguei ao vídeo abaixo, que mostra o lado ruim do futebol, inclusive as mortes de atletas em campo. É nesse ponto que aparece a música do Linkin Park, aos 3:05 - não é interpretada por eles, e é uma versão mais lenta do que a original.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Dia 11 – Minha compra de 2010

Não me lembro de ter comprado nada especial em 2010, nada pra lembrar pra sempre.

Fui pro Paraguai no meio do ano, e comprei algumas coisas por lá: uma máquina digital bem simples, cuja tela parou de funcionar há algum tempo, ficando branca quando eu ligo; um gravador digital, que descobri depois que não tinha saída USB, e não usei até agora; e um controle e um Memory Card de 16 MB, ambos para PlayStation 2, e funcionando perfeitamente até hoje... mas não os considero como a compra do ano.

Comprei vários livros, li a maioria deles. Como eu tenho que dar uma resposta, ela é simples assim: uns 5 ou 6 livros, pela internet. Falei sobre eles no post sobre livros, há alguns dias.

Enfim, não fui um consumidor muito compulsivo esse ano. E eu até me orgulho um pouco disso.

PS: não sou "pão duro", até gasto bastante, mas com comida, cinema, coisas do tipo... que não poderia considerar como compra do ano.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia 10 – Minha música favorita em 2010

Hallelujah e Coldplay à parte... a música que mais representou 2010 pra mim, e, por isso mesmo, foi a minha favorita desse ano, chama-se Shadow of the day.

Eu nem sou fã de Linkin Park. Mas, no começo do ano, por motivos que eu ainda vou contar aqui em breve, comecei a ouvir uma música da banda, ao ver um vídeo no YouTube que a tinha como trilha sonora.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Dia 9 – Meu show preferido de 2010

Quem me conhece sabe o quanto eu não vou em shows. Não por acaso, fui a apenas um show em 2010, e no da minha banda preferida.

Com problema no som (pra quem, como eu, estava na arquibancada azul) ou não... voltemos ao dia 2 de março, no Morumbi.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dia 8 – Meu lugar preferido em 2010


Não só o lugar preferido de 2010, como o lugar preferido de sempre: Taubaté. De onde eu vim, onde eu estou e onde quero estar, ainda que haja uma capital no meio do caminho.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dia 7 – Meu parceiro/a de 2010

Bom, mais uma vez não dá pra dar apenas uma resposta ao tema de hoje. Seria injusto escolher apenas um nome, porque várias pessoas foram minhas parceiras em 2010.
Primeiro, um cara que teve uma ideia mirabolante pra um trabalho de faculdade, me convencendo a fazer um bate-volta pro Paraguai: o Vinícius Blanka. A história dessa viagem eu já contei aqui, em quatro partes. Fora essa viagem, é um exemplo de amizade. E ele tem uma casa na praia.

Depois, ainda na faculdade, um outro rapaz, que não pôde nos acompanhar na viagem ao Paraguai, mas que esteve sempre presente: o Victor, que sabe cantar mais ou menos e faz um churrasco razoável, dá pra comer sem vomitar.

Durante a minha estadia em São Paulo, quando não estou na faculdade, geralmente estou no apartamento, onde tenho a companhia - só depois de meia-noite, quando ela dorme em casa - da ilustríssima Erika, minha prima. Uma garotinha supimpa, que faz Moda e, nas horas vagas (ou não), me conta suas aventuras no Brás e em outros lugares paulistanos que nem o Google deve conhecer.

E meu irmão Thiago, e ele sabe o porquê. Esse meu irmão é brother.

Só não saio sem agradecer a todo mundo que também esteve do meu lado. Meus pais, Thaís, meus amigos que eu não pude ver tanto nesse ano... vocês são sempre importantes pra mim.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dia 6 – Meu livro favorito em 2010

Curiosamente, de todos os livros que li nesse ano, só li um livro lançado em 2010: "Opúsculo: A Paródia", uma "homenagem" até que engraçada à série "Crepúsculo".

Fora esse, li outros 14 livros, sendo 8 deles para a faculdade. O mais interessante desses foi "Estrela Solitária: um brasileiro chamado Garrincha", uma curiosa biografia do jogador, escrita por Ruy Castro.

Dos 6 restantes, 4 são da Agatha Christie, um sobre jornalismo,e uma grata surpresa vinda de uma propaganda do Skoob (uma rede social de livros, que me ajudou a lembrar do que eu li, e da qual eu pretendo falar em outra oportunidade): "Um mundo perfeito", de Leonardo Brum, que conta uma história fantástica sobre a realização dos desejos dos habitantes de uma ilhazinha no litoral brasileiro.

Então vamos falar de onde realmente saiu o meu livro favorito de 2010: Agatha Christie. Em ordem crescente de preferência: "Os cinco porquinhos", "Um corpo na biblioteca", "Assassinato no campo de golfe" e aquele que agora é não só o meu livro favorito de 2010, como também o meu preferido da autora: "O assassinato de Roger Ackroyd". O problema é que eu não posso nem falar o porquê de ele ser o meu favorito, porque acabaria com a graça de quem ainda não leu. Ou melhor, eu posso contar: eu adivinhei o assassino. Eu pensava que quando eu descobrisse o final de um livro dela eu acharia a história menos brilhante, mas não foi isso que aconteceu: pra mim, é o melhor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dia 5 – Um vídeo do YouTube em 2010

Eu sei que achei muitos vídeos legais esse ano, mas esqueci da maioria deles. Então vou citar dois canais do YouTube e alguns vídeos que me fizeram feliz em 2010.

Primeiro, os canais dos vloggers, que estouraram nesse ano: PC Siqueira e Felipe Neto. Cada um do seu jeito, foram duas ótimas surpresas pra mim.

E, pra mim, os três melhores vídeos:

3º lugar: é no mínimo engraçado a forma de falar do preso. Por mais séria que tenha sido a situação.


2º lugar: o famoso vídeo dos fãs do Restart revoltados com o cancelamento do show da banda.


1º lugar: peço que vocês apreciem tal obra cinematográfica, digna de deixar qualquer ganhador de Oscar com inveja.

 

PS: "Um" vídeo, né.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dia 4 – Meu site/blog preferido em 2010

Aqui também não dá pra dar apenas uma resposta. Tive vários sites preferidos esse ano. Além dos tradicionais Twitter e Orkut, nos quais já passava boa parte do meu tempo, venho gostando cada vez mais do Facebook também. Bom, fora as redes sociais, os Tumblrs ganharam força esse ano. Acompanhei assiduamente dois deles. Um no primeiro semestre, outro no segundo.

O primeiro foi o "Porra, Maurício!", que pega trechos de histórias da Turma da Mônica e os ilustra com uma legenda, sugerindo um contexto totalmente diferente e, geralmente, inapropriado para crianças.


Depois eu conheci outro tumblr, muito mais engraçado, mas também muito mais polêmico. Se você acha que não vai se sentir bem em ver pinturas e obras de arte de Jesus Cristo com falas escritas em uma linguagem infantil, e ao mesmo tempo sensacional, não visite o Jesus Manero. Mas eu recomendo. E não sejam chatos.


E vale a pena citar os blogs, porque esse ano foi muito especial pra mim quanto a isso. Além de criar o meu próprio, fiz um trabalho de faculdade sobre blogs que fazem jornalismo (não que seja o meu caso - não é). E não costumava ler blogs, mas comecei a fazer isso.

Então aí vão os três blogs de 2010, pra mim: o meu (HA!); o da Isa, que me inspirou, com um post sobre Crepúsculo, a criar o meu, inaugurando-o com um post sobre Harry Potter; e o do Alejandro, que criou o dele um mês depois de mim, e termina os posts de um jeito bem JÓIA (se concorda comigo, ou acha que eu falei um monte de merda, comenta aí o que achou).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dia 3 – Meu filme preferido em 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1. AH, VÁ!


Estava pra fazer um post sobre o filme, mas queria assistir de novo, sem a emoção da estreia, só que ainda não tive a oportunidade. E já que agora sou meio que obrigado a falar dele, não vou deixar pra depois. Ainda que seja só um pouquinho.

Foi muito bom. Foi mais do que eu esperava. Eu sempre sou o chato que fala das falhas da adaptação do livro para o filme, e dessa vez... eu fui de novo, porque foram muitos erros. Mas dá pra relevar, e não sei explicar o motivo. É simplesmente o melhor livro na minha opinião, ao lado do primeiro, e foi levado para o cinema como o melhor filme, ao menos essa primeira parte. Vi gente reclamando que era muito parado, mas, sinceramente, não achei isso. A emoção necessária foi colocada, os fãs saíram da sala de cinema com raiva, ansiando pelo próximo dia 15 de julho, mesmo sabendo que será a última data pra esperar por algo de Harry Potter.

Como fã da série, é claro que foi o melhor filme do ano pra mim. E, para quem não gosta da série, aqui vai uma "segunda parte" do post, sem considerar Harry Potter. E aproveito também para avisar que, em vários outros momentos desse meme, a partir de agora, vou ficar "em cima do muro", dar mais de uma resposta em muitos posts, porque não vejo como não fazer isso.

Enfim, desconsiderando a 1ª parte do último Harry Potter, o meu filme preferido de 2010 foram dois (eu avisei):


A Origem (ou Inception), que fez todo mundo sair pensando do cinema, foi, pra mim, o melhor filme de 2010. Nunca vi um filme ser tão bem aceito por tanta gente.

E Toy Story 3 foi o encerramento brilhante de uma trilogia de animação que merece todos os aplausos. Eu nunca chorei assistindo a filme nenhum, e também não foi dessa vez. Mas se algum filme de 2010 merecesse minhas primeiras lágrimas, com certeza seria Toy Story 3.

Só uma ressalva: As crônicas de Nárnia - A viagem do Peregrino da Alvorada e A rede social não tiveram a oportunidade de entrar na brincadeira, e teriam boas chances de estar aqui. 

Atualização: Uma hora depois de postar, me lembrei do quanto eu gostei de Tropa de Elite 2. E sim, eu esqueci. Mas, em todo caso, já falei sobre ele aqui.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dia 2 – Mas 2010 ainda não acabou, ainda vou tentar...

...fazer muitas coisas, afinal ainda temos um mês até o ano terminar.


O mês de dezembro, coitado, é sempre esquecido, quando ele chega todo mundo já está pensando no próximo ano. Talvez por isso ele seja o que "passa mais rápido". E é o mês que eu mais gosto, pelo menos enquanto eu ainda não trabalho.

Voltando à proposta do meme pra hoje, o que eu ainda vou tentar esse mês:

Ficar em casa, comer demais, assistir muitas séries, ler livros, ir ao cinema, jogar bola, dormir além do necessário. Talvez eu vá à praia. E tem o Natal também, e isso implica em festas, presentes, comer mais um pouco...

Seja sempre bem-vindo, dezembro.

PS: Olha, lá se foi o primeiro dia do mês, e eu mal percebi.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia 1º - Peraí... 2010 tá acabando?


Sempre passa rápido. "Nossa, esse ano passou muito rápido, cê viu?". Sempre é esse o comentário quando dezembro chega. Mas eu vou dizer: esse ano passou MUITO rápido. Levei um susto quando, há algumas semanas, vi as primeiras decorações de natal na Av. Paulista. Sempre são elas que me fazem perceber o quanto o tempo foi cruel dessa vez.

E 2010 foi isso aí, muita rapidez, muitos trabalhos na faculdade, coisa boa, coisa ruim, comecei o blog, assisti a algumas séries, a vários filmes, li muitos livros, joguei bola (menos do que gostaria)...

E não sei muito o que dizer desse ano. De forma geral, foi ruim, não gostei. Começou da pior maneira que poderia começar, melhorou um pouco, e espero que termine bem. Afinal, ainda tem um mês inteiro pela frente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como foi 2010?


Depois de escrever 9 coisas sobre mim, aqui estou eu, 2 meses depois, trazendo mais um "meme" indicado pela Isa. Mas dessa vez, isso implica necessariamente em mudar o ritmo de posts do blog. Foram 4 posts em julho, no nascimento do "Eh bien". Só 2 em agosto, 6 em setembro, 4 em outubro, e agora mais 4 em novembro, contando com esse.

Se eu seguir o meme à risca, postarei no mínimo 31 vezes em dezembro.

Bom, o meu papel hoje é explicar no que consiste essa história, pra começar amanhã. Lá vai:

Eu basicamente tenho que postar em todos os dias do mês. Seguindo a programação abaixo, que, eu explico, não foi feita por mim. Terei que fazer algumas pesquisas, pra saber ao menos quem é Heleninha Roitman.

Dia 01/12 – Peraí... 2010 tá acabando?
Dia 02/12 – Mas 2010 ainda não acabou, ainda vou tentar...
Dia 03/12 – Meu filme preferido em 2010
Dia 04/12 – Meu site/blog preferido em 2010
Dia 05/12 – Um vídeo do YouTube em 2010
Dia 06/12 – Meu livro favorito em 2010
Dia 07/12 – Meu parceiro/a de 2010
Dia 08/12 – Meu lugar preferido em 2010
Dia 09/12 – Meu show preferido de 2010
Dia 10/12 – Minha música favorita em 2010
Dia 11/12 – Minha compra de 2010
Dia 12/12 – Meu pior dia de 2010
Dia 13/12 – Meu melhor dia de 2010
Dia 14/12 – Em 2010 eu pela primeira vez...
Dia 15/12 – Em 2010 eu pensei em fugir para...
Dia 16/12 – Em 2010 eu tentei...
Dia 17/12 – Em 2010 eu consegui...
Dia 18/12 – Em 2010 tive inveja de...
Dia 19/12 – Em 2010 eu quase...
Dia 20/12 – Em 2010 eu descobri que...
Dia 21/12 – Em 2010 eu quis matar...
Dia 22/12 – E o troféu vergonha alheia de 2010 vai para...
Dia 23/12 – E o troféu me mata de orgulho de 2010 vai para...
Dia 24/12 – Meu momento "Eu sou Ryka" em 2010 foi...
Dia 25/12 – Meu momento "Heleninha Roitman" em 2010 foi...
Dia 26/12 – Meu momento "Paola Bracho" em 2010 foi...
Dia 27/12 – Meu momento "Carla Perez" em 2010 foi...
Dia 28/12 – O problema de 2010 foi...
Dia 29/12 – O bom de 2010 foi...
Dia 30/12 – Uma foto minha em 2010
Dia 31/12 – E 2011?
 
Já faço questão de explicar hoje mesmo que talvez fale mais do que o necessário em alguns posts, e talvez não tenha muita coisa pra falar em outros. Mas vou tentar seguir o planejamento, a princípio. Se eu não tiver acesso à internet em algum dia, farei o possível pra postar mais de uma vez no dia anterior ou no seguinte a esse.
 
Acompanhem aí. Será um prazer ter vocês aqui lendo meus posts.
 
Quem ainda não entrou na brincadeira, fiquem tranquilos que dá tempo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A emoção do futebol

Na noite de quarta-feira o Palmeiras perdeu para o Goiás por 2 a 1, no Pacaembu, e foi eliminado da Copa Sul-Americana, podendo empatar o jogo ao lado de sua torcida. Você que acompanha futebol entende perfeitamente o que aconteceu. Você que não acompanha provavelmente tá se lixando pra isso. Mas o que eu quero falar é algo muito maior do que a vitória do Goiás ou a derrota do Palmeiras: quero falar dos sentimentos dos torcedores.


As imagens que as câmeras da Globo e do Sportv (não sei se a Band também) flagraram de um garotinho chorando após o 2º gol do Goiás foram parar na capa do jornal Lance! de quinta-feira. A emoção do garotinho lembra a da foto de Reginaldo Manente que estampou a capa do Jornal da Tarde no dia seguinte à eliminação da seleção brasileira na Copa de 1982, quando o time canarinho perdeu por 3 a 2.


O que você vê num torcedor? Alegria, exaltação, tristeza, toda espécie de sentimentos. Tudo vem à tona em 90 minutos, e nos minutos anteriores e seguintes a eles. Não é simplesmente assistir a 22 marmanjos correndo atrás de uma bola, como a galera que odeia futebol adora não mudar o discurso e dizer sempre a mesma coisa.

No momento em que eu vi aquele menino chorando pela derrota do Palmeiras, eu pensei: 'caramba, que bom que eu gosto de futebol'. Não foi uma coisa feia, não é vergonha pra ninguém chorar por causa de futebol. Eu espero sinceramente que ele se orgulhe de ser palmeirense pro resto da vida. Se os outros pensam que não vale a pena chorar por isso, o problema é deles. Se pensam que não vale a pena comemorar por uma vitória, o problema também é deles. Não condeno quem não sente prazer em apreciar o futebol. Condeno apenas quem julga aqueles que se permitem emocionar com ele.

Como contei nesse post, chorei duas vezes por causa de futebol, ambas pelo Flamengo. E, para exemplificar o que eu disse, vou contar as duas histórias.

A primeira vez foi em 2004. Final da Copa do Brasil, Flamengo embalado, pegava o Santo André, que na época estava na série B e era a mesma coisa que nada. No primeiro jogo, em São Paulo, empate em 2x2. Isso dava a chance ao Flamengo de empatar o jogo no Maracanã em 0x0 ou 1x1. Perdemos. Com 70 mil pessoas no estádio, perdemos. Fiquei bravo, chorei um pouco, e fiquei com vergonha.

O meu grande problema foi em 2008. O Flamengo estava nas oitavas-de-final da Libertadores, e o adversário era o América do México. No intervalo entre as duas partidas, foi bicampeão carioca, depois de ganhar o jogo no México por 4x2. Pra quem não sabe, num campeonato como a Libertadores, assim como na Copa do Brasil, o gol fora de casa é decisivo. Nesse caso, o Flamengo tinha dois gols de vantagem, e 4 gols fora de casa. Para um time que teria a torcida inflamada pelo título estadual no jogo de volta e poderia perder até por 2x0 ou 3x1, a classificação parecia certa. Eu mesmo fiz a cagada de dá-la como certa. Pretendia viajar pra Santos, onde o Flamengo poderia jogar nas quartas-de-final. Mas, no dia 7 de maio, tinha o jogo de volta.

Teve confusão no trânsito do Rio, o time chegou em cima da hora no estádio.  Festa para o Joel Santana, que estava se despedindo do time. Ninguém se lembrava da presença do América. Até o jogo começar. Aos 20 minutos do 1º tempo, um gordinho paraguaio chamado Cabañas chutou, a bola desviou no meio do caminho, e encobriu o goleiro Bruno. 1x0. "E daí, né?", eu pensei. Eu podia pensar assim, a torcida podia pensar assim, o Flamengo não. Mas pensou.

Naquela quarta-feira, todo mundo queria saber da prisão do casal Nardoni. Menos a torcida do Flamengo, ainda mais naquele momento. A Globo não estava nem aí, e dividiu a tela em duas partes. Enquanto qualquer repórter dava as informações que eu não queria ouvir, o Flamengo levava o segundo gol. Fiquei preocupado. O tempo passou. O segundo tempo veio. Meus pais vieram assistir o fim do jogo comigo. O Flamengo perdia gols, e não podia levar mais um. E eu comecei a ficar nervoso, porque pra mim estava muito claro que aquele time ia tomar o terceiro gol que seria o golpe faltal.


E tomou. Faltando 15 minutos para o fim da partida, aquele mesmo gordinho filho da puta cobrou uma falta de muito longe, a bola desviou na barreira e entrou. Fiquei paralisado, desesperado, mas sem sair do lugar. Faltou ar. O jogo acabou, e eu comecei a chorar compulsivamente. Meus pais ficaram preocupados, falaram que "futebol não é pra isso", e coisas do gênero. Mas, no fundo, eu sabia que era, infelizmente. Disse a eles que não iria na aula no dia seguinte, e não fui. Fui pra cama, e demorei horas pra dormir. A tristeza demorou dias pra passar. Não abandonei o Flamengo, nem pensei nessa possibilidade. E não descartaria aquele momento, porque pra mim foi uma experiência. Ruim, mas uma experiência.

Hoje eu estou contando a minha maior tristeza na minha vida como torcedor de futebol, e provavelmente é a mesma de muitos. Só pra mostrar como o futebol é capaz de provocar sensações impressionantes pra algo que é tratado muitas vezes como algo irrelevante e com uma indiferença que não merece.  Poderia ter contado a minha maior alegria. Poderia ter contado muitas outras. E não vejo como não encerrar com a frase do comentarista Mauro Cézar Pereira, da ESPN Brasil:

"O futebol é assim, ensina desde cedo o que é euforia extrema e sofrimento profundo. É aula de vida. E é por essas e outras que nós adoramos isso.

E nunca é demais lembrar: melhor do que vencer é ter um time pelo qual torcer."

Pra quem não teve a oportunidade de ver a atrocidade que foi Flamengo 0x3 América (MÉX), veja (com o famoso "A bola pune" do Muricy Ramalho no final):

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Preferencial ou exclusivo?

Não sei vocês, mas, quando eu entro num ônibus, eu gosto de ir confortavelmente sentado, principalmente se eu estiver lendo um livro, ou simplesmente não quiser ficar em pé. Às vezes, ficar em pé é pior pro fluxo de passageiros no ônibus, se ele estiver cheio. E muita gente acha legal ficar em pé, muitas vezes bloqueando a porta, a catraca, ou aquela cadeira que fica dobrada na lateral do ônibus.

A questão que eu quero colocar aqui é a dos assentos preferenciais nos ônibus e nos metrôs. Eles são preferenciais, não é? Preferencial quer dizer, nesse caso, que a prioridade é dada aos idosos, às gestantes, aos deficientes, e aos adultos com crianças de colo. E por que insistem em achar que é exclusivo a essas pessoas? Vamos lá, eu quero imagens. Põe na tela!


Opa, não essa, a outra.


Vamo lá, acompanhem comigo a leitura do aviso, no mesmo "Caps Lock" em que ela foi escrita: ASSENTO PREFERENCIAL PARA OBESOS, GESTANTES, PESSOAS COM BEBÊS E COM CRIANÇAS DE COLO, IDOSOS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Agora, atenção na próxima frase: AUSENTES PESSOAS NESSAS CONDIÇÕES, O USO É LIVRE. Mais uma vez? AUSENTES PESSOAS NESSAS CONDIÇÕES, O USO É LIVRE. E por que, então, quando eles estão desocupados, as pessoas se recusam a ocupá-los? POR QUÊ?

O descaso com a cadeira lateral dos ônibus vai pelo mesmo caminho: o assento é preferencial para pessoas com deficiência visual acompanhadas com cão guia. Com que frequência você vê pessoas assim entrando num ônibus? Provavelmente com a mesma que eu. Eu sento lá e abro meu livro como se não houvesse amanhã (sempre me sentindo a única pessoa no mundo com coragem suficiente pra puxá-la da "parede"), a não ser que chegue um cego acompanhado de cão guia, é claro.


Bom, sinceramente, eu não gosto de ceder meu lugar. Muito menos se eu não estiver no assento preferencial, e aquele que couber ao "beneficiado". Sim, sou estranho, sou egoísta, mas eu não gosto. Pra mim, a maioria desses "beneficiados" pelos assentos preferenciais pode perfeitamente continuar em pé. Mas o que me irrita mesmo é quando eu estou sentado - em qualquer assento - antes da catraca, e sempre recebo olhares de censura, como se fosse proibido sentar ali. Um dia desses, eu estava lendo no assento (livre) ao lado da cadeira lateral, que estava vazia. O ônibus lotando, e a coitada da cadeira esquecida lá. Nisso, estavam em pé, ao meu lado, um cara de uns 30 anos, e um idoso. Tive que aguentar os dois me olhando como se eu estivesse comendo ovo, arrotando e assoprando na cara deles, dava pra sentir o ódio. Eu entenderia (e continuaria sem ligar, pra ser honesto, porque outras pessoas estavam sentadas nos assentos preferenciais e poderiam ceder seus lugares) se a cadeira lateral não estivesse vazia.

Só queria entender essas coisas, porque talvez eu tenha interpretado mal os avisos. Por que ninguém senta nos assentos preferenciais se eles são preferenciais, e não exclusivos? É melhor pra todo mundo, pra quem sentar e pra quem sobrar. E não fiquem olhando pra mim, atrapalha minha leitura.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Minhas maiores paixões

Com quatro meses de blog, devo exaltar a façanha de não ter feito até aqui um post sequer sobre futebol, sobre Flamengo. A minha resistência (que, diga-se, não foi forçada) acaba aqui, e eu vou tentar contar a história da minha maior paixão. Ou das minhas maiores paixões: futebol e Flamengo. As duas histórias juntas. Até pensei em separar, mas não dá pra contar uma sem contar a outra.


Não sei como nem quando me tornei flamenguista. Mas sei por que me tornei flamenguista. Minha família quase inteira, por parte de pai, torce para o Flamengo. Eu apenas fiz o meu dever de levar a paixão adiante.

Meu pai não é muito ligado em futebol. Aliás, pouca gente da família é. E eu nunca tive, quando criança, muito interesse em assistir aos jogos na TV. Era quando meu pai assistia, o que era raro. E era “uhul Flamengo jogou tchau vou brincar”, nem me importava com campeonato, com nada disso.

E, ao mesmo tempo, eu não gostava de futebol. Como eu falei no meu primeiro post aqui, eu ficava na biblioteca da escola durante os intervalos. Eu gostava de Handebol, jogava só na aula de Educação Física, e era horrível. Basquete, vôlei e futebol, eu só tentava.

Tudo isso começou a mudar no fim de 2001, quando, sabe-se lá por quê, eu decidi começar a jogar de vez em quando nos intervalos. E, no ano seguinte, o Brasil ganhou a Copa. Tenho boas lembranças dos jogos, que aconteciam de madrugada, ou de manhã. Passei a dar mais chances pro futebol, e a jogar (mal) mais na escola.

Apesar de 2002 ter ajudado a mudar as coisas, só comecei a assistir jogos mesmo no meio de 2003. E nem me liguei tanto no Flamengo, apesar de torcer, ver quanto foi o jogo, a posição na tabela (mas só de vez em quando). Lembro bem da minha primeira tristeza com o Flamengo: a derrota para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil. E, naquele ano, quando o Cruzeiro foi avassalador e ganhou também o Campeonato Brasileiro, eu só me importei, na última rodada, em ouvir no rádio do carro dos meu tios, em Santos, o Flamengo ganhar do São Paulo no Morumbi com dois gols do Edilson, e conquistar um maravilhoso 8º lugar.

Foi aí que tudo começou (tá, agora de verdade). Em 2004 eu já aprendi o que era Copa São Paulo, fui ver jogo em Taubaté, descobri que o Taubaté tinha sido campeão da série A-3 do Campeonato Paulista, que disputaria a A-2, e poderia subir pra A-1 e jogar contra Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo. Acompanhei tudo o que me interessava, de ponta a ponta.

E, nesse mesmo ano, algumas coisas ficaram marcadas: em abril, vi o primeiro título do Flamengo, conquistado num clássico contra o Vasco. Em junho, o Flamengo conseguiu perder a Copa do Brasil para o Santo André, num Maracanã lotado. Podendo empatar por 0x0 e 1x1, perdeu de 2x0. Foi a primeira vez que chorei por causa de futebol, tamanho era o ridículo da situação. Em outubro, eu tentava descobrir um jeito de acompanhar Flamengo x Santos numa quarta-feira à noite, quando vi, pela TV, o Abel Neto aparecendo durante Criciúma x Corinthians para anunciar que o zagueiro Serginho, do São Caetano, tinha falecido. No dia seguinte a esse, fui, pela primeira vez, jogar futebol na Escola do São Paulo, em Taubaté. Em novembro e dezembro, vi o fim da saga do Flamengo para escapar do rebaixamento no Brasileiro. E, para somar-se ao Flamengo e ao Taubaté, conheci o futebol internacional. Graças a um cara chamado Ronaldinho Gaúcho, que estava jogando tudo e mais um pouco, passei a torcer também pelo Barcelona.


O Flamengo conquistou, desde esse fatídico 2004, uma Copa do Brasil, em 2006, um tricampeonato Carioca em 2007, 2008 e 2009, e o último Campeonato Brasileiro, a minha maior alegria no futebol até hoje. Mas me causou, em 2005, um sofrimento pior que o de 2004, e três eliminações vergonhosas na Libertadores (uma delas valeu uma crise nervosa, em 2008). Tudo bem, faz parte. Do Barcelona eu ganhei tudo que poderia. E o Taubaté, apesar de dois rebaixamentos e alguns papelões, me deu a oportunidade de assistir ao fim de jogo mais emocionante que eu já vi, com direito a estar a poucos metros de um gol decisivo aos inimagináveis 54 minutos do segundo tempo.


A Escola do São Paulo mudou de time, virou Santos, em 2005. Não saí de lá até hoje, porque não vi motivo para deixar de fazer a coisa que eu mais gosto de fazer, que é jogar futebol. É quando eu me sinto bem, quando eu esqueço todas as coisas chatas que eu preciso fazer. Tá, eu também jogo toda sexta à noite, mas uma coisa não exclui a outra.

Não, toda essa história de como eu comecei a gostar de futebol, do Flamengo, do Taubaté e do Barcelona não explica o grau em que a paixão chegou. Porque não dá pra explicar. Só dá pra sentir.